A rede ferroviária brasileira foi construída de forma fragmentada e sem um planejamento estratégico de longo prazo, resultando em uma malha pouco integrada. Por décadas, faltou investimento no setor, levando a deterioração e sucateamento da malha. No entanto, nos últimos anos, temos alguns projetos saindo do papel como os Trens Intercidades e o Aeromóvel, em São Paulo. Também não podemos deixar de falar do futuro das concessões e o que acontecerá com as ferrovias devolvidas pelas concessionárias? Será que o caminho será o shortline?

Esse é um dos pilares de uma logística eficiente e sustentável, especialmente para países com dimensões continentais como o Brasil. Ainda mais quando pensamos na escoação da nossa produção agrícola e mineral. Essa sinergia entre os dois modais traz uma série de benefícios tanto para a economia quanto para a sociedade como um todo. Aqui estamos falando de redução de custos, aumento de eficiência, menor impacto ambiental, maior segurança, etc. Foi uma tema que apareceu nas nossas entrevistas com congressistas e associações. Quais são os desafios? Quais são os projetos de interligação porto-ferrovia em andamento no Brasil? Como fazer isso de forma eficiente?

Apesar dos desafios, o setor ferroviário brasileiro tem se mostrado cada vez mais dinâmico e inovador. A busca por maior eficiência, sustentabilidade e competitividade tem impulsionado a adoção de novas tecnologias e soluções como IA, automação, digitalização, entre outros. Como digitalizar os processos? Quais são as novidades? Quais são os cases de sucesso? E com a crescente digitalização dos sistemas ferroviários, a cibersegurança tornou-se um tema crucial para a indústria. A dependência cada vez maior de softwares, sensores e redes de comunicação expõe os trens a uma variedade de ameaças cibernéticas que podem comprometer a segurança dos passageiros, a integridade das operações e até mesmo a infraestrutura crítica. Como lidar com tudo isso?

Embora o transporte ferroviário seja menos poluente que o rodoviário, a emissão de gases de efeito estufa ainda é uma preocupação, especialmente em relação à frota de locomotivas a diesel. Qual caminho seguir? VLT, locomotivas elétricas, híbridas, movidas a hidrogênio verde ou amônia? Quais as linhas de financiamento disponíveis? Podemos ter vagões mais verdes? Como tornar a ferrovia um modal relevante para a transição energética?